sábado, 26 de janeiro de 2013

Superficial

Vejo muitos cristãos vivendo na superficialidade de tudo. Estamos sempre na superfície de algo, do trabalho, da escola, das relações e por aí vai.
Muitas vezes, talvez por medo, insegurança ou qualquer outro motivo vemos somente o que nos é oferecido e aquilo parece ser completamente suficiente.

Essa situação me lembra muito do mar, a primeira vez que o vemos pensamos: "é azul e imenso".
Se nos aproximamos um pouco, passamos a perceber detalhes e nosso interesse fica mais aguçado. Descobrimos que lá no fundo há muito mais, mas nos conformamos em ficar ali só observando. Porém se decidimos ir mais a fundo poderemos ver, literalmente, as belezas que estão escondidas no fundo do mar, reservadas para aqueles que tem a coragem de se aventurar!

É isso o que nos falta, menos teorias e mais práticas em nosso dia a dia. Temos que parar de observar, de ouvir falar, de ficar somente na parte rasa, porque só aqueles que se arriscam a mergulhar, a ir no fundo além da camada superficial verão maravilhas reservadas para poucos.

Cada ser é único e se conhece, meu conselho? Peguem sua superficialidade e a quebrem, ultrapassem o nível raso, mergulhem fundo, não se contentem! 

Profundo é o amor de Cristo por nós!
Abraços


Mask (Máscara)

Everybody have a mask, they are free, don't need be bought...

They come and go attached with necessity. We use and then we put on the trash...

And the truth is, we don't need them, but we think reverse!

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Todos tem uma máscara, elas são grátis, não precisam ser compradas...

Elas vem e vão atadas com a necessidade. Nós as usamos e depois jogamos fora...

E a verdade é que nós não precisamos delas, mas pensamos o contrário!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

About Love

Há um tempo escrevi um certo texto e acredito que ele se encaixe no que tenho a dizer hoje, segue abaixo a transcrição:

“Uma mesma palavra em três diferentes tempos pode mudar todo um contesto sem ter uma só letra alterada.

DESCARTÁVEL... Foi descartável, é descartável, será descartável...

Vivemos em um mundo onde tudo, exatamente tudo é descartável. A comida, os objetos, a natureza, mas principalmente o ser humano – em toda a sua complexidade. O ser humano é o inicio, o meio e o fim de todos os descartes, desde a mais simples necessidade, até a mais complexa das questões.
Descartamos em ações, em palavras, em pensamentos... Descartamos amizades, familiares, respeito e até casamentos. Descartamos, descartamos e descartamos como se nada fosse importante, como se não houvesse valores...
Estamos nós a procurar por nosso próprio ego-mor adormecido, ou estamos nos mesclando em meio à sociedade para não nos sentirmos excluídos ou somos tão errôneos a ponto de ignorar tudo e todos? Sem nos importar com o que vem e vai, acostumados com tags de validade, com duração cronometrada. Não somos produtos, mas estamos nos preparando para estampar prateleiras de supermercados.
A questão é: será que descartamos tanto, a ponto de acreditar que não existe absolutamente nada com demasiado valor, valor este capaz de nos fazer parar o tempo, para que dure enquanto nossa existência acontece?
O que nos faz acordar todos os dias, em meio ao sol ou a chuva, para enfrentar pedras nos sapatos e areia nos olhos, para enfrentar a vida e as pessoas complicadas, sendo que no final é tudo em torno do descartável?


Não sei o que esperamos, mas imagino onde podemos chegar, ou talvez antes, até possamos nos autodescartar.”


E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. 
[Mateus 24:12]

Eu andei pensando nisso, pensando no verdadeiro amor, não estou falando de relacionamentos, mas sim daquele amor que Jesus gostaria que tivéssemos,  um amor capaz de nos fazer dar a vida por outro, um amor difícil, mas que tudo suporta e então percebi que os cristãos ainda não descobriram como viver esse amor. 

O mundo vive em trevas, eles não conhecem o amor que Deus nos disponibiliza, então como o amor deles poderia esfriar se eles nem ao menos o conhecem? Alguns podem não concordar, mas o amor que está esfriando é o dos cristãos, acordem igreja, nunca estivemos tão mesclados com o mundo como estamos agora, não adianta vendar os olhos e fingir que está tudo bem, porque NÃO ESTÁ! Estamos vivendo em meio a coisas descartáveis. Estamos só descartando e o preconceito dentro das igrejas chega a ser maior do que lá fora. 

Não sabemos como nos doar totalmente, se alguém não se encaixa em um determinado modelo de "cristão perfeito" (o cristão que fala em línguas, o cristão que é benigno, o cristão que não se irrita, que NÃO PECA e blá blá blá), nós simplesmente o descartamos ao invés de acima de tudo o amar e então ensina-lo a como ser melhor ao lado de Deus. 

Jesus amou ladrões, prostitutas e assim por diante. Deus não chamou perfeitos, pelo contrário, ele chamou pecadores, tirou muitos da lama, muitos que não eram ABSOLUTAMENTE NADA, NÃO VALIAM NADA e o que ele fez? Os amou, e os moldou a sua imagem e semelhança. Se o próprio Deus, nosso grande e poderoso chefão fez isso, como ignorar e não fazer?

Falamos muito sobre amor, sobre amar, mas não amamos. Tem um verso de uma música que diz:  "Aquelas três palavras são ditas demais, elas não são suficientes!".
O "Eu te amo" nunca foi tão inútil e fútil como agora, vamos nos voltar para o amor que Deus está tentando nos mostrar, vamos orar pedindo sabedoria para ver o verdadeiro amor e vive-lo, vamos parar de orar por bençãos e vida boa, porque elas de nada valem se nem ao menos conseguimos aprender o ABC!

Deixo vocês refletindo com o texto e com a letra dessa música maravilhoooosa. 
Amar é como entrar em uma casa e nunca mais sair, não importa o que aconteça, é algo pelo qual vale a pena lutar!




O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 
[1 Coríntios 13:4-7]


Que Deus abençoe!
Abraços